
Li em uma reportagem da super Nanny e achei uma frase simples e verdadeira: "Bater não educa em nenhuma circunstância". As crianças hoje em dia estão vivendo em uma das épocas mais difíceis. Os pais não sabem que são os melhores exemplos para seus filhos. Em vez disso enchem eles de presentes, para se livrarem dos berros, dos choros e das pirraças que seus filhos fazem por sua ausência no ensino, na conversa, no exemplo. Mas fácil é impor autoridade com alteração de voz, com ignorancia brutal, sem voz de sabedoria. Os mais velhos sabiam dar palmadas. Não machucava. ensinava. Fazia meditar. Hoje os pais estão perdidos em seus egos e na autoridade vã. Pior é quando impoem a voz e batem forte, agridem, dão medo a criança. Para esses, lembro da lei da palmada. Sou a favor da lei, como professora, técnica da saúde e como pessoa. Sou sim, a favor da famosa varinha nas pernas, que não dói, ensina. Sou a favor do tapinha na mão pra dizer: não pode mexer ai! Sou contra o empurrão, contra o tapa na cara, contra as chineladas que ferem o bumbum da criança, contra o castigo que faz a criança dizer: Não me deixa aqui no escuro! Não vou fazer mais!Sou contra as palavras como: seu burro, vou te devolver para o conselho tutelar, Você é praga, a pior coisa que me aconteceu.

A lei é bem clara:
Entenda a proposta- Atualmente, a lei que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) condena maus-tratos contra a criança e o adolescente, mas não define se os maus-tratos seriam físicos ou morais.
- Com o projeto, “castigo corporal” passa a ser definido como “ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em dor ou lesão à criança ou adolescente”.
- Para os infratores, as penas são advertência, encaminhamento a programas de proteção à família e orientação psicológica.
Alternativas às palmadas
Exemplo dos pais
Uma das melhores formas de educar, segundo especialistas, é dando bons exemplos aos filhos. Por exemplo, pais devem ter atitudes adequadas no trato com outras pessoas, nas relações familiares, no trânsito, no supermercado, ao telefone. O comportamento dos filhos reflete em parte o que os pais fazem.
PerdasQuando a criança se comporta mal, deve ser proibida de fazer algo que gosta, perder algum privilégio. Por exemplo, se machucou o irmão menor, pode ser obrigada pelos pais a ficar sem ver TV durante uma tarde. Se for um adolescente, pode ter a mesada cortada ou adiada em alguns dias.
Diálogo
Explicar por que determinada atitude foi inadequada faz a criança entender o que é certo ou errado. Dependendo da idade, a criança que recebe uma palmada pode não relacionar o castigo físico com o que fez de errado. Mostrar à criança por que determinada atitude não foi boa, colocando-se no lugar da pessoa prejudicada, é o indicado.
Pacto
Sem se tornar um hábito frequente, pais podem fazer acertos com os filhos. Por exemplo, se a criança passar o fim de semana estudando para uma prova difícil, pode viajar na semana seguinte com a avó. Esse tipo de compensação não deve ser frequente, sob o risco de levar à criança a só fazer tarefas mediante o recebimento de algo em troca.
Pensar
Em casos que devem ser analisados pelos pais, crianças que se comportam mal podem ser levadas para um local da casa onde devem ficar sentadas por determinado tempo. É como se usassem esse tempo para pensar no que fizeram de errado (isso deve ser explicado). Uma dica é que o tempo seja calculado de acordo com a idade da criança. Por exemplo, se tem três anos, fica três minutos. A criança, porém, não deve ser isolada do convívio das demais pessoas nem ficar imóvel em uma cadeirinha.
Fontes: pedagogo Antonio Carlos Gomes da Costa, um dos redatores do Estatuto da Criança e do Adolescente, e psicóloga e psicopedagoga infantil Aidê Knijnik
Vale a pena seguir essas dicas. Filhos são herança de Deus nessa terra. Cuidar deles é a responsabilidade de Deus, agora, ensinar o caminho cabe aos pais.
È só uma migalha de aprendizado. Seja exemplo!
Beijos da Tilim